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Cheatography

Datação das rochas e idade da Terra Cheat Sheet (DRAFT) by

4.1. Datação das rochas 4.2. Memória dos tempos geológicos

This is a draft cheat sheet. It is a work in progress and is not finished yet.

Datação relativa

Princípio da horizo­nta­lidade inicial:
Princípio da sobrep­osição de estratos:
Princípio da identidade paleon­tol­ógica:
os estratos formam-se na posição horizontal ou próximo desta, pelo que, qualquer alteração da deposição dos estratos como, por exemplo, a inclinação dos estratos na região da Nazaré, foi posterior à formação dos estratos.
as falhas e o dobramento dos materiais podem dificultar o uso da sobrep­osição dos estratos, colocando estratos mais antigos por cima dos mais recentes, sendo frequente nos Alpes.
estratos que apresentam o mesmo conteúdo fóssil têm a mesma idade relativa.
 
exceções: grutas e terraços fluviais de rios.
Datação relativa:
- permite datar um estrato ou fenómeno relati­vamente a outro, em mais antigo ou mais recente, sem atribui qualquer valor numérico;
- depende dos princípios da horizo­nta­lidade inicial e da sobrep­osição dos estratos.

Fósseis de idade: espécies com grande dispersão geográfica que viveram num intervalo de tempo geológico relati­vamente curto e por isso permitem datar com precisão os estratos onde se encontram.

Limitações e vantagens

Datação relativa
Datação absoluta
limita­ções:
limita­ções:
- não permite obter uma idade numérica.
- tecnol­ogi­camente complexa.
- a erosão dos estratos e do conteúdo fóssil limita o uso da datação relativa.
- depende da incorp­oração de isótopos radioa­tivos instáveis em minerais.
vantagens:
- mais complexa de implem­entar a rochas sedime­ntares.
- aplica-se com mais facilidade a rochas sedime­ntares, em especial as que contêm abundante registo fóssil.
vantagens:
 
- permite obter uma idade numérica.
 
- pode ser aplicada em rochas magmáticas e metamó­rficas.
 

Datação absoluta

- permite datar um estrato ou fenómeno, atribuindo uma idade, geralm­ente, em Ma.
à medida que o magma arrefece e se inicia a crista­liz­ação, apenas os isótop­os-pais são incorp­orados em certos minerais, como o zircão.
- o principal método utilizado em geologia é o da datação radiom­étrica.
os isótop­os-­filhos presentes no zircão resultaram do decaimento do isótop­o-pai.
- este método baseia-se na tendência de alguns isótopos para emitirem partículas e radiação eletro­mag­nética a partir dos seus núcleos instáveis (fenómeno designado por radioa­tiv­idade).
o tempo a que demora que metade dos isótop­os-pais sofra decaimento chama-se semivida e é constante para cada par isótop­o-p­ai/­isó­top­o-f­ilho.
- resulta no decaimento, ou transf­orm­ação, de um isótopo instável (isóto­po-pai) num isótopo final estável (isóto­po-­filho) do mesmo elemento químico ou de outro diferente.
exemplo: um isótopo de urânio com massa 235 pode transf­orm­ar-se por decaimento radioa­tivo, no isótopo 207 do chumbo.