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Apendicite Aguda - Cirurgia Cheat Sheet by

Cirurgia Geral - Apendicite Aguda Resumo sobre Apendicite Aguda para provas de residência médica (acesso direto) ou para acadêmicos de medicina. Feito por: Ana Paula

Quadro Clínico

Dor migrat­ória: mesogá­strico → fossa ilíaca direita
Anorexia
Náuseas e vômitos

Apendicite em Gestantes

Mais comum no 2º trimestre
No 3º trimestre tem maior risco de peritonite difusa
Exame de imagem: 1º USG; se ainda tiver dúvidas, solicitar RM sem contraste
Tratam­ento: apendi­cec­tomia

Exame Físico

Sinal de Blumberg
Dor à descom­pressão brusca no ponto de McBurney (FID)
Sinal de Rovsing
Dor na FID ao palpar a FIE
Sinal de Lennander
Temper­atura retal > Temper­atura axilar
Sinal de Summer
Hipere­stesia na FID
Sinal de Lapinski
Dor à compressão da FID ao elevar MID
Sinal de Dunphy
Dor abdominal ao tossir
Sinal do Obturador
Dor durante rotação interna passiva da coxa direita flexionada
Sinal do Psoas
Dor na flexão ativa da coxa direita contra resist­ência (paciente em decúbito lateral esquerdo)
Punho Percussão
Dor na FID a punho percussão do calcâneo
Ponto de McBurney = terço lateral em linha imaginária entre umbigo e espinha ilíaca antero­ssu­perior; FID = Fossa Ilíaca Direita; FIE = Fossa Ilíaca Esquerda; MID = Membro Inferior Direito
 

Diagnó­stico

Paciente com história típica e exame físico típico, já fecha diagnó­stico clínico, não preciso de pedir qualquer exame de imagem
Se não tiver, posso pedir exames de imagem
Ver adiante "­Escore de Alvara­do" para inform­ações mais objetivas sobre necess­idade de exame
Na prática, solici­ta-se exame de imagem na maioria das vezes

TC

Exame de imagem de escolha
Apenas nos pacientes que não fecha critério para diagnó­stico clínico

USG

Apêndice aumentado, imóvel e não compre­ssível
Diâmetro > 6mm
Espess­amento da parede do apêndice > 2 mm (imagem em alvo)
Borramento da gordura periap­end­icular = Hipere­cog­eni­cidade da gordura mesent­erial
Visual­ização de fecalito
Líquido livre ou coleções
Aumento da vascul­ari­zação parietal do apêndice
Ausência de gás no interior do apêndice ou material líquido espesso no seu interior
1ª escolha para gestantes e crianças
A não visual­ização do apêndice na USG não descarta apendicite aguda

Apendicite em Gestantes

Mais comum no 2º trimestre
Maior risco de peritonite difusa se no 3º trimestre
Exame de imagem: 1º USG; se ainda tiver dúvida diagnó­stica, fazer RM sem contraste
Tratam­ento: cirúrgico (apend­ice­ctomia)
 

Escore de Alvarado

Sintomas
Dor migratória
1 pt
 
Anorexia
1 pt
 
Náuseas / Vômitos
1 pt
Sinais
Defesa em FID
2 pt
 
Descom­pressão brusca positiva em FID
1 pt
 
Febre > 37.5ºC
1 pt
Labora­tório
Leucoc­itose
2 pt
 
Desvio a esquerda
1 pt
Estima probab­ilidade do paciente ter apendicite aguda
0-3 pt: POUCO PROVÁVEL → Investigar outro diagnó­stico
4-6pt: PROVÁVEL → Pedir exame de imagem OU Observação 12 hrs (se continuar com mesmo escore após 12 hrs, cirurgia)
≥7pt: MUITO PROVÁVEL → Cirurgia

Tratamento

Apendi­cec­tomia
Antibi­ótico (associado à cirurgia): cefoxitina (apend­icite não compli­cada) ou quinolona + metron­idazol (apend­icite compli­cada)
 

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