Lingua Gestual Portuguesa
◼ Em 1997, a Língua Gestual Portuguesa passou a ser uma das línguas oficiais de Portugal.
◼ É um língua com vocabulário e gramática próprios. |
Fala
É a materialização da língua na sua vertente oral, sendo produzida através de uma técnica de articulação de sons. |
Aquisição vs Aprendizagem
Aquisição é o mecanismo de forma inconscientemente da estrutura linguística pela imersão, sem que para isso seja necessário ser ensinado (Sim-Sim, Inês: 1998); Aprendizagem é o processo por meio do qual, e através da experiência ou da prática, de forma mais ou menos consciente, se instalam modificações no desempenho do sujeito (Sim-Sim, Inês: 1998); |
Aquisição é o método de apropriarmos inconscientemente um sistema linguístico, pela imersão, sem que para tal seja necessário um ensinamento. A aprendizagem é o sistema que envolve a experiência e a prática, sendo do domínio explícito e consciente, que modifica o desempenho da pessoa. Ao contrário da aquisição, a aprendizagem necessita de ensino, não necessariamente por uma identidade profissional. |
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Língua oficial
A língua utilizada no quadro das diversas atividades oficiais: legislativas, executivas e judiciais de um estado soberano ou território, |
Nem sempre consagrada na lei, |
Podem coexistir várias línguas oficiais num mesmo território, |
A escolha de uma língua oficial é uma decisão política. |
Lingua Materna
Também conhecida, como língua nativa ou primeira língua, é o código adquirido implícita e naturalmente, que relaciona o homem com um grupo linguístico ao qual faz parte. É a língua nativa que oralmente se adquire e desenvolve desde o nascimento e se prolonga nos anos seguintes. |
Língua Não Materna
Língua estrangeira: língua não materna aprendida num espaço onde não tem nenhum estatuto sociopolítico. |
Língua segunda: língua não materna aprendida num espaço onde tem estatuto sociopolítico (língua oficial, língua de escolarização...). |
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Variação e Mudança
Variação diacrónica (grego Kronos/tempo) ou histórica (através do tempo). Há sempre variação diacrónica entre duas ou mais formas, acabando uma delas por prevalecer. É a Linguística Histórica que estuda esta variação. |
Variação sincrónica (do grego sy'n = simultaneidade).As variações são observáveis num mesmo período de tempo. |
Variação diatópica (grego topos/lugar), geolinguística ou dialetal, variação de lugar para lugar de acordo com áreas mais ou menos coesas. É a Dialetologia que estuda esta variação. |
Variação diastrática (grego stratus/camada,nível) ou social relacionada com os fatores sociais. É a Sociolinguística que estuda esta variação. Exemplo: gírias (utilizadas por um dado grupo que não quer ser compreendido por alguém exterior ao grupo, afeta todo o discurso); tecnoletos (linguagem técnica necessária em alguns contextos, não afeta todo o discurso) |
Variação diafásica (grego phasis/fala) relacionada com o facto de cada falante de acordo com o grau de formalidade e o tipo de situação discursiva adotar registos linguísticos em consonância. |
Idioleto – conjunto de hábitos discursivos próprios de um determinado falante. |
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Linguagem
É o sistema que consiste em comunicar verbal ou gestualmente, que difere de comunidade para comunidade. Qualquer indivíduo está predisposto a adquiri-lo se estiver inserido nessa comunidade. |
Linguagem
Conjunto complexo de processos, que resulta de uma actividade psíquica determinada pela vida social, a partir do qual o ser humano transmite as suas emoções e os seus pensamentos, quer seja pela fala, pela escrita ou por outros símbolos convencionados. |
A posse da linguagem, mais do que qualquer outro atributo, distingue os seres humanos dos animais. Para compreendermos a nossa humanidade teremos de compreender a linguagem que nos torna humanos. |
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