Tipos de limites convergentes
Continente - Continente |
Continente - Oceano |
Oceano - Oceano |
- colisão de dois continentes, que não sofrem subducção, pois são ambos pouco densos. |
- subducção da placa oceânica mais densa (afundamento na astenosfera). |
- subducção da placa oceânica mais densa e mais fria (antiga). |
- ocorre espaçamento crustal (formação de cadeias montanhosas. |
- forma-se um fossa oceânica no contacto da placa oceânica com a continental. |
- forma-se uma fossa oceânica no contacto das placas oceânicas. |
- intensa atividade sísmica em ambas as placas. |
- intensa atividade sísmica em ambas as placas. |
- intensa atividade sísmica em ambas as placas. |
exemplos: Himalaias e Alpes. |
- intensa atividade vulcânica na placa continental. |
- intensa atividade vulcânica na placa que não subducta. |
- colisão > deformação > metamorfismo e dobramento. |
- exemplo: Andes. |
- exemplos: Ilha Aleutas e Indonésia. |
Placa oceânica é mais densa do que a placa continental.
Placa oceânica:
- espessa;
+ densa;
basaltos (ricos em minerais ferromagnesianos).
Placa continental:
+ espessa;
- densa;
granitos (ricos em minerais como o quartzito e o feldspato).
Princípios do raciocínio geológico
Catastrofismo |
Uniformitarismo |
Neocatastrofismo |
Defendido por Cuvier e outros cientistas do século XIX. |
Elaborado por Hutton, nos finais do século XVIII, após observar o Siccar Point, um afloramento numa região costeira da Escócia. |
Dá um grande destaque aos fenómenos catastróficos que ocorrem na atualidade, explicando-os com uma base racional. |
As mudanças na Terra ocorrem de forma súbita e violenta, podendo ter um carácter global. |
Este afloramente levou Hutton a defender que as mudanças na Terra ocorrem de forma uniforme e lenta e que a Terra possui uma idade muito superior à prevista na época. |
Por exemplo: vulcanismo intenso, impacto meteorítico, transgressões e regressões marinhas. |
Foi influenciado pela interpretação dos textos religiosos. |
Gradualismo: os fenómenos geológicos ocorrem de uma forma lenta e gradual como, por exemplo, a erosão, a deposição de sedimentos e os movimentos tectónicos. |
Não põe em causa os processos lentos e graduais do uniformitarismo. |
As mudanças bruscas são responsáveis pela extinção em massa de muitas espécies. |
Atualismo (princípio das causas atuais): os processos que ocorrem na atualidade são os mesmos do passado, logo o seu estudo permite reconstituir o passado. |
Tipos de limites de placas
Limites divergentes |
Limites convergentes |
Limites conservativos ou transformantes |
Construtivos: construção de nova litosfera. |
Destrutivos: destruição de litosfera. |
Não há construção nem destruição de litosfera - as placas movem-se horizontalmente. |
Pode iniciar-se como um rifte intercontinental... |
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São comuns nas dorsais oceânicas perpendiculares ao rifte. |
Nos estágios mais avançados ocorre a formação de placa oceânica ao nível dos riftes que se encontram nas dorsais oceânicas. |
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Ocorre intensa atividade sísmica. |
Formam-se bacias oceânicas profundas. |
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Deriva continental e tectónica de placas
Wegener propôs o mobilismo dos continentes no início do século XX. |
Segundo Wegener, as atuais massa continentais já estiveram unidas num supercontinente denominado Pangeia. |
Apoiou-se em diversos argumentos litológicos, morfológicos, paleontológicos e paleoclimáticos para suportar a existência de um supercontinente. |
A deriva dos continentes permitiu a sua separação até à posição atual. |
Wegener não foi capaz de explicar o mecanismo físico associado à deriva. |
A hipótese da deriva continental não foi aceite pela comunidade científica da época. |
Hipótese da expansão dos fundos oceânicos
O conhecimento dos fundos oceânicos só foi possível com o desenvolvimento tecnológico dos sonares, após a II Guerra Mundial. |
Com base nos dados recolhidos Hess e Diaz (1962) formularam a hipótese da expansão dos fundos oceânicos, segundo o qual o fundo dos oceanos forma-se nos riftes e expande-se a partir deste em direções opostas. |
A formação e expansão nos riftes é compensada pela destruição dos fundos oceânicos na região das fossas oceânicas. |
Morfologia dos fundos oceânicos
Plataformas continentais |
Talude continental |
Planícies abissais |
Fossas oceânicas |
Dorsal oceânica |
Rifte |
Zona continental submersa com declive suave. |
Zona continental submersa com declive médio de 10º desde a plataforma até à planície abissal. |
Zonas horizontais e profundas do fundo oceânico. |
Depressões profundas e alongadas no fundos oceânicos associados às zonas de subducção. |
Cadeia montanhosa submersa, que se prolonga dezenas de milhares de quilómetros. |
Fratura ao longo da zona central de uma dorsal oceânica. |
Paleomagnetismo
A expansão dos fundos oceânicos foi comprovada por estudos de paleomagnetismo baseados nos registos preservados nas rochas basálticas da crusta oceânica. |
Os basaltos possuem minerais magnetizáveis, como a magnetite, que, quando cristalizam no magma orientam-se de acordo com a orientação do campo magnético existente no momento da sua formação. |
Paleomagnetismo
-O registo paleomagnético dos fundos oceânicos caracteriza-se pela existência de um padrão de bandas de polaridade normal a alternar com bandas de polaridade inversa, sendo simétricas relativamente ao rifte.
-O paleomagnetismo permitiu concluir que ocorre expansão dos fundos oceânicos nos riftes localizados nas dorsais oceânicas. A idade das rochas aumenta com o afastamento ao rifte.
Teoria da tectónica de placas
A litosfera é uma camada rochosa rígida e sólida mais superficial da Terra - está fragmentada em grandes porções, as placas tectónicas ou litosféricas que se movem uma em relação às outras sobre a astenosfera, uma camada com comportamento dúctil. |
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