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Tectónica de placas Cheat Sheet (DRAFT) by

3.1. Princípios do raciocínio geológico 3.2. Da hipótese da deriva continental à teoria da tectónica de placas

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Tipos de limites conver­gentes

Continente - Continente
Continente - Oceano
Oceano - Oceano
- colisão de dois contin­entes, que não sofrem subducção, pois são ambos pouco densos.
- subducção da placa oceânica mais densa (afund­amento na asteno­sfera).
- subducção da placa oceânica mais densa e mais fria (antiga).
- ocorre espaça­mento crustal (formação de cadeias montan­hosas.
- forma-se um fossa oceânica no contacto da placa oceânica com a contin­ental.
- forma-se uma fossa oceânica no contacto das placas oceânicas.
- intensa atividade sísmica em ambas as placas.
- intensa atividade sísmica em ambas as placas.
- intensa atividade sísmica em ambas as placas.
exemplos: Himalaias e Alpes.
- intensa atividade vulcânica na placa contin­ental.
- intensa atividade vulcânica na placa que não subducta.
- colisão > deformação > metamo­rfismo e dobram­ento.
- exemplo: Andes.
- exemplos: Ilha Aleutas e Indonésia.
Placa oceânica é mais densa do que a placa contin­ental.

Placa oceânica:
- espessa;
+ densa;
basaltos (ricos em minerais ferrom­agn­esi­anos).

Placa contin­ental:
+ espessa;
- densa;
granitos (ricos em minerais como o quartzito e o feldsp­ato).

Princípios do raciocínio geológico

Catast­rofismo
Unifor­mit­arismo
Neocat­ast­rofismo
Defendido por Cuvier e outros cientistas do século XIX.
Elaborado por Hutton, nos finais do século XVIII, após observar o Siccar Point, um aflora­mento numa região costeira da Escócia.
Dá um grande destaque aos fenómenos catast­róficos que ocorrem na atuali­dade, explic­ando-os com uma base racional.
As mudanças na Terra ocorrem de forma súbita e violenta, podendo ter um carácter global.
Este aflora­mente levou Hutton a defender que as mudanças na Terra ocorrem de forma uniforme e lenta e que a Terra possui uma idade muito superior à prevista na época.
Por exemplo: vulcanismo intenso, impacto meteor­ítico, transg­ressões e regressões marinhas.
Foi influe­nciado pela interp­retação dos textos religi­osos.
Gradua­lismo: os fenómenos geológicos ocorrem de uma forma lenta e gradual como, por exemplo, a erosão, a deposição de sedimentos e os movimentos tectón­icos.
Não põe em causa os processos lentos e graduais do unifor­mit­arismo.
As mudanças bruscas são respon­sáveis pela extinção em massa de muitas espécies.
Atualismo (princípio das causas atuais): os processos que ocorrem na atualidade são os mesmos do passado, logo o seu estudo permite recons­tituir o passado.

Tipos de limites de placas

Limites diverg­entes
Limites conver­gentes
Limites conser­vativos ou transf­orm­antes
Constr­utivos: construção de nova litosfera.
Destru­tivos: destruição de litosfera.
Não há construção nem destruição de litosfera - as placas movem-se horizo­nta­lmente.
Pode iniciar-se como um rifte interc­ont­ine­ntal...
 
São comuns nas dorsais oceânicas perpen­dic­ulares ao rifte.
Nos estágios mais avançados ocorre a formação de placa oceânica ao nível dos riftes que se encontram nas dorsais oceânicas.
 
Ocorre intensa atividade sísmica.
Formam-se bacias oceânicas profundas.
 

Deriva contin­ental e tectónica de placas

Wegener propôs o mobilismo dos contin­entes no início do século XX.
Segundo Wegener, as atuais massa contin­entais já estiveram unidas num superc­ont­inente denominado Pangeia.
Apoiou-se em diversos argumentos litoló­gicos, morfol­ógicos, paleon­tol­ógicos e paleoc­lim­áticos para suportar a existência de um superc­ont­inente.
A deriva dos contin­entes permitiu a sua separação até à posição atual.
Wegener não foi capaz de explicar o mecanismo físico associado à deriva.
A hipótese da deriva contin­ental não foi aceite pela comunidade científica da época.

Hipótese da expansão dos fundos oceânicos

O conhec­imento dos fundos oceânicos só foi possível com o desenv­olv­imento tecnol­ógico dos sonares, após a II Guerra Mundial.
Com base nos dados recolhidos Hess e Diaz (1962) formularam a hipótese da expansão dos fundos oceânicos, segundo o qual o fundo dos oceanos forma-se nos riftes e expande-se a partir deste em direções opostas.
A formação e expansão nos riftes é compensada pela destruição dos fundos oceânicos na região das fossas oceânicas.

Morfologia dos fundos oceânicos

Plataf­ormas contin­entais
Talude contin­ental
Planícies abissais
Fossas oceânicas
Dorsal oceânica
Rifte
Zona contin­ental submersa com declive suave.
Zona contin­ental submersa com declive médio de 10º desde a plataforma até à planície abissal.
Zonas horizo­ntais e profundas do fundo oceânico.
Depressões profundas e alongadas no fundos oceânicos associados às zonas de subducção.
Cadeia montanhosa submersa, que se prolonga dezenas de milhares de quilóm­etros.
Fratura ao longo da zona central de uma dorsal oceânica.

Paleom­agn­etismo

A expansão dos fundos oceânicos foi comprovada por estudos de paleom­agn­etismo baseados nos registos preser­vados nas rochas basálticas da crusta oceânica.
Os basaltos possuem minerais magnet­izá­veis, como a magnetite, que, quando crista­lizam no magma orient­am-se de acordo com a orientação do campo magnético existente no momento da sua formação.

Paleom­agn­etismo

-O registo paleom­agn­ético dos fundos oceânicos caract­eri­za-se pela existência de um padrão de bandas de polaridade normal a alternar com bandas de polaridade inversa, sendo simétricas relati­vamente ao rifte.
-O paleom­agn­etismo permitiu concluir que ocorre expansão dos fundos oceânicos nos riftes locali­zados nas dorsais oceânicas. A idade das rochas aumenta com o afasta­mento ao rifte.

Teoria da tectónica de placas

A litosfera é uma camada rochosa rígida e sólida mais superf­icial da Terra - está fragme­ntada em grandes porções, as placas tectónicas ou litosf­éricas que se movem uma em relação às outras sobre a asteno­sfera, uma camada com compor­tamento dúctil.