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Oncologia: medicina II

Epidem­iologia e Fatores de Risco

Epidem­iologia
Neo mais comum TGI
 
Maior taxa de mortal­idade em PT
 
Redução da mortia­lidade por novas medidas
Fatores de Risco
Não modifi­cáveis (idadde, hx pessoal, DII, hx familiarm síndromes heredi­tários: lynch paf e peutz-­jag­hers)
 
Modifi­cáveis (dieta_ mt carne vermelha e pouca fibra; estilo de vida; )
Fatores Protetores
fruta vegetais e fibras; micron­utr­ientes (Ca, selénio, vit A,C,D,E)
 
folato e melatonina
 
AINES e reposição hormonal pós-me­nopausa

Rastreio

PSOF
Testes imunoi­sto­quí­micos: se negativo repete em 2 anos; se positivo colono­scopia no max em 8 semanas
Colono­scopia
quando é realizada: PSOF +, sinais ou sintomas, antece­dentes familiares ou pessoais de: adenoma, CCR, DII, sindromes heredi­tários
 
Normal - repete em 10 anos; sem necess­idade de PSOF por 5 A; Se não foi otimizada repetir no max em 1 ano
 
Imposs­ibi­lidade de realizar por:
1. intole­rância ou preparação incomp­atível: repete em 90 dias.
2. Se por estenose inultr­apa­ssável consulta de gastro em 60 d
 
Anormal -
cancro ou pólipos malignos: consulta de gastro em 30d
polipos com risco de excisão não hospitalar ou >10 polipos ou DII - gastro em 60d priori­tário
Idade de início de diagnó­stico
Antece­dentes famili­ares: 40A ou 10A antes do dx no fam, EDB 5/5
DII: ao dx + 8-12A após; a cada 1-5 anos dependendo do risco
PAF: 10-12 A, sigmoi­dos­copia flexivel anual
PAF atenuada 20 A
CCR heredi­tario não polipoide: 20-25 anos ou 10 anos antes do fam mais jovem
Quem Realiza: assint­omá­ticos e sem fatores de risco 50-74 anos
Quem tem sx e sinais sugestivos segue lg para colono­scopia total

Patogénese

CCR esporádico
Maioria
Heredi­tário
PAF (atenuada) Lynch e familiar
Polipos neoplá­sicos
adenom­atosos (displ­ási­cos), com risco crescente de malign­idade (tubulares < tubulo­vilosos < vilosos)
Pedicu­lados
Sésseis
Outros
Hiperp­lásicos (não pré-malignos)
Hamartomas (infância, geralmente não pré-ma­lignos) (sindrome P-J)
Serreados (risco de Ca. invasivo)
Inflam­atórios (não pré-ma­lignos, associaod DII)
Genética
ativação oncogenes K-RAS
inativação sup tumorais (APC, p53)
Instabilidade cromos­sómica (PAF ex; + Esq)
Inst Micros­sat­élites (Lynch, ++ Dto)

Clínica

Cólon dto
Massa palpável nos QDs; Hemorragia com melenas; défice de ferro e anemia; Diarreia por hipers­sec­reção de muco
Colón Esq
Cólica, Alt habitos intest­inais, hemato­quézias ou retorr­agias, obstrução
Reto
Tenesmo, dor, diminuição calibre fezes, falsa vontade, retorr­agias, flatul­encia ou incont­inencia fecal
Sx consti­tuc­ionais
Metastases
Hépáticas
ascite, hepato­meg­alia, dor, ictericia e anorexia
Pulmonares
dispneia, tosse, hemopt­ises, derrame
perito­neais
ascite, distensão abdominal e dor; obstrução intestinal
 

Diagnó­stico

Exame fisico com toque retal
Colono­scopia
Sigmoi­dos­copia flexivel se hemato­quezias escassas e interm­itentes num doente com <40 anos, sem fatores de risco nem sinais de alarme
Colono­grafia TC
Enema bário com duplo contraste
Lab
Marcadores tumorais como CEA e CA 19-9 (+ para progno­stico e acompa­nha­mento, menos p dx)

Estadi­amento

envolv­imento ganglionar regional
estadio T: preditor da invasão ganglionar regional
estadio N: preditor de doença metast­ática e sobrevida
Colon
fígado e pulmão
Reto
Superior: Fígado;
Inferior: Pulmão e osso
Estadios TNM
relaci­onase com sobrevida a 5 anos
1: Restrito à submucosa ou muscular, sem invasão ganglionar
2: Invade muscular e subserosa (T3) ou órgãos e tecidos (T4) sem invasão ganglionar
3: Qualquer T com invasão ganglionar
4: qualquer T e N com metast­ização à distância
Exames
TC-TAP; RMN; PET-CT com 18F-FDG
Retoscopia rigida no retal + ecoend­oscopia retal (locor­reg­ional)+ RMN pélvica (fascia mesorr­etal)

Tratamento

In situ
Basta a recessão endosc­opica
Estadio 1
Ver caract­erí­sticas histol­ógicas
Alterações confinadas no polipo sem fatores desfav­oráveis (pode ter invasão da submucosa)
Recessão endosc­ópica com seguimento adequado
Presença de Fator desfav­orável
Recessão cirurgica com remoção de ganglios linfáticos
Se comorb­ili­dades colono­scopia de vigilância aos 6m
Estadio 2
Não podem ser ressecados por colono­scopia logo necessitam de recessão cirurgica do segmento intestinal e drenagem linfática (pelo menos 12 ganglios p diferença estadio 2 e 3)
Estadio 3
Recessão cirurgica alargada e anastomose (se risco de neo mt aumentado, colectomia total)
QTx adjuvante em tds os elegíveis, idealmente até 12s pós cx (nunca dps de 6m)
Estadio 2 + Risco intermédio
De Garamond (Leuco­vorina + 5-FU) 6m
Capeci­tabina 6m
Risco alto e 3
FOLFOX (leuco + 5fu + oxalip­latina) 6m

CAPOX (capec­itabina + oxalip­latina) 3 a 6m
Mutação PI3K pode beneficiar de AAS
Estadio 4: metast­izado





(esquemas)

Infusão 5FU ou via oral
Altern­ativa com capeci­tabina (tb fluoro­pir­imi­dina)
FOLFOX / FOLFIRI (em vez de oxalip­latina é 5FU/LV­/ir­ino­tecano)
Terapia dirigida (monotx ou associado a Qt)
VEGF Bevaci­zumab
EGFR Cetuximab ou Panitu­mumab NOTA: estes só se RAS wild type e tipica­mente mais eficaz no colon esq (nas outras usar beva)
Ressecar metastases quando possivel, se não, tentar diminuir p tornar ressecável (downs­izing).

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